Capítulo I
- É um
trabalho fácil. – disse a voz abafada do celular Samsung galaxy s5 de cor
preta, que um rapaz encapuzado segurava ao ouvindo por dentro do capuz da blusa
também preta, calça jeans e tênis vans cinza com detalhes mais escuros.
- Agora vai poder dizer o que tenho que
fazer? – a voz saiu firme no ar gélido da noite, mas exatamente por volta
das 23:00 horas.
O
rapaz bem agasalhado olhava ao redor, a rua estava bem movimentada para a hora
em que estavam. Cruzou as pernas remexendo os pés incomodado com a demora.
- S-sim. Aquela empresa em que pedi para
investigar a algumas semanas, é lá o seu trabalho. Os arquivos que quero devem
estar no andar do chefe. Pegue os arquivos e faça o que faz de melhor. –
soou baixo a voz masculina no celular.
Os
olhos cor azul real reviraram, os lábios finos levemente rosa sorriram.
- Já transferiu o dinheiro? – falou
puxando a mochila que estava ao seu lado. Abriu retirando de lá o notebook
vermelho purpura e o colocando no colo, digitou a senha abrindo a área de
trabalho, na barra de tarefas abriu a pagina da conta para constatar o
pagamento.
- S-sim, claro. Acabo de fazer a
transferência. – a voz receosa respondeu.
-
Hm. – murmurou, digitou algumas coisas entrando na conta. – Vou conferir. – falou esperando os
dados da conta se atualizarem.
- Tudo bem. – a voz no aparelho era
visivelmente preocupada.
- Amor, não vai para cama? – uma voz
feminina ao fundo pode ser ouvida.
- Cl-claro meu amor – respondeu o
outro. – Já estou indo. – disse
dispensando a mulher.
- Sua mulher sabe o que está fazendo? –
perguntou provocante.
- Ela não presa saber. Ela me apoia. –
respondeu. O rapaz sorriu.
- Sei. – os dados se atualizaram os
numero antes com cerca de mais de 5 milhões, ultrapassavam agora os 25 milhões.
– Não recebi nada aqui. – soltou
ouvindo o desespero do homem do outro lado da linha.
- Co-como assim? Eu .... eu ... – sua
voz sumia a cada segundo. Podia até imaginar o
homem ficando branco. Sorriu.
- Fique tranquilo. O dinheiro veio. –
riu baixo. Não pode resistir pregar uma peça no homem. Ouviu-o suspirar de
alivio.
- Rha, rha ... Vo-você é engraçado. Quase
me matou. – falou a voz tremula. Fechou o notebook o colocando novamente na
bolsa.
- É a minha especialidade não é?
- Sim, claro. Quando vou receber os
arquivos?
- Só não durma. Entregarei os arquivos na
sua casa quando terminar.
- Esp.
Desligou antes de poder terminar de ouvir o
homem reclamar. Deslizou a mão até o bolso da blusa, colocando o aparelho lá.
Puxou a bolsa a colocando no ombro assim que se levantou. Andaria alguns
quarteirões e estaria no seu destino. Caminhou pela pequena multidão do centro
da cidade, até a frente da corporação. Um prédio de 13 andares, bela fachada,
bem iluminada. Suspirou. O porteiro de plantão já estava cochilando.
- Não tem jeito mesmo. – murmurou
revirando os olhos. Já vinha observando o local a 2 semanas e foi o máximo para
saber a rotina do prédio. Hoje por sorte, era o turno do porteiro mais velho.
De acordo com o que tinha visto sobre o homem, sairia para ir ao banheiro
exatamente naquele instante.
Sorriu.
O
homem se levantou despreocupado e seguiu para os fundos, onde era o banheiro.
- Hora do show. – sussurrou. Passou a
bolsa para frente tirando de lá uma mascara e a colocou, assim como as luvas de
couro preta. No bolso de fora da bolsa retirou um pequeno pen drive e um tablete.
Voltou a bolsa nas costas e atravessou a rua, subindo a pequena escada que dava
acesso a portaria. Entrou pela porta que já estava aberta, vendo o painel de
controle do sistema.
Ainda
tinha alguns minutos até o velho voltar. Conectou o pen drive ao computador,
abriu e executou o vírus que ele mesmo havia feito. Com isso teria o controle
do sistema pelo tablet. Assim que o vírus entrou no sistema um sinal foi dado
no aparelho, agora ele estava no controle. Digitou algumas coisas e as câmeras
pararam de filmar, mas o horário continuava a correr. Desconectou o pen drive,
passou pela porta seguindo para o elevador. Com os dedos cobertos apertou o
botão e as portas se abriram, entrou indicou o andar que queria e elas se
fecharam.
Um
estalo anunciou que havia chegado ao seu destino, as portas se abriram e ele
passou.
Tranquilo caminhou pelo corredor de carpete preto até conseguir acesso a
imponente sala do chefe da corporação.
- Disse que não queria ser incomodado. –
a voz do homem atrás da mesa ecoou pela grande sala. Continuou a andar até a
poltrona a frente da mesa. Retirou a mochila a deixando no chão e se sentou
colocando os pés sobre a mesa. – Quem pensa
que é? Retire esses sapados imundos da minha mesa! – esbravejou o homem bem
vestido sem o olhar. Como não recebeu respostas levantou devagar os olhos para
a figura mascarada a sua frente. – Quem
é você? Como entrou aqui? – perguntou olhando o rosto parcialmente coberto
pela mascara escura, apenas os olhos azuis eram vistos.
- Você tem bons funcionários. – começou
sarcástico com a voz alterada pela mascara. – Que bom sua vida estar nas mãos deles.
- O que quer dizer? –
soltou começando a deslizar os dedos para perto do telefona na mesa.
- Não adianta. –soltou. –
Eu estou no controle agora. Já desliguei a linha do telefone para não sermos
incomodados.
- O que quer de mim? Dinheiro? Eu tenho.
Quanto quer? É só dizer que pago. – dizia firme.
- É uma oferta e tanto, mas ..... eu já fui
pago.
- E quanto recebeu? Eu pago o dobro, não,
o triplo, é só dizer. – disse, sua voz imponente agora
começava a dar vestígios de preocupação. O homem já imaginava quem ele era. A
muito tempo já via em noticias o assassino de aluguel mas bem sucedido. Seus
assassinatos eram perfeitos e cruéis.
- Não quero seu dinheiro roubado. –
soltou. – Sei que você roubou alguns
arquivos para conseguir milhões com o projeto. É feio fazer essas coisas meu
caro. Acho que a pessoa de quem roubou ficou um pouco, digamos, chateado. –
disse vendo a figura ficar pálida. – Senhor, já deve estar imaginando o porque de
eu estar aqui. – tirou os pés da mesa acomodando-se, puxou a mochila para
mais perto.
- Olha.
- Não dificulte as coisas, tudo bem?
Vamos ser rápidos, já passam das 23:30 e ainda tenho trabalhos da faculdade
para fazer. – disse vedo o homem se levantar. – Não corra.
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Calmamente caminhou
pela entrada do prédio, o porteiro havia ido novamente ao banheiro. Entrou na
sala repetindo o processo, mas agora retirava o vírus do sistema, as câmeras
voltaram a funcionar normalmente. No pequeno quadro no alto da tela estava o
chefe, sua obra prima. Sorriu. Saiu da sala e do prédio caminhando pela
calçada, a alguns quarteirões estava estacionada sua moto Yamaha r1 mzf preta.
Pegou as chaves, ligou a moto e saiu pelas ruas. Guiou até chegar a casa,
parrou a moto, pegou s mochila e o celular discando alguns números, caminhou
até o portão.
- Alô – ouviu a voz masculina
sonolenta.
- Não me lembro de ter dito para dormir.
-Hãm? O-onde você está? – perguntou
baixo.
- No portão da sua casa.
- Espere ai, vou abrir.
Desligou, após alguns minutos a porta da
frente da casa foi aberta, o homem vestido com um sobre tudo branco caminhou
até ele com as chaves na mão, abriu o portão.
- Seus arquivos. – disse com a voz
prejudicada pela máscara que ainda usava. Estendeu uma das mãos com alguns
envelopes grandes e uma sacola.
- O que é essa sacola? – perguntou
pegando a encomenda.
- É só um presentinho pra você. Para saber
que o trabalho foi bem feito. – disse vendo o homem querer abrir a sacola. - Não abra agora. Deixe para quando entrar.
- Tudo bem. –
respondeu.
- Foi bom fazer negócios com você. –
falou o mascara se virando e indo até a moto, que ligou e saiu. O homem logo
trancou o portão novamente e entrou. Seguiu até a cozinha acendendo a luz,
sentou-se na cadeira colocando os arquivos na mesa. Pegou a sacola escura a
colocou na mesa, respirou fundo e abriu. Seus olhos arregalaram, teve ânsia de
vomito e se conteve para não gritar. Lá dentro estava o presente que o rapaz
havia dito. Um bilhete dizia para que depois que visse, queimasse e jogasse as
cinzas pelo ralo. Dentro do saco estavam os olhos do ladrão que roubou sua
ideia.
Continua ...
Aviso: Esta fanfiction pertence a Yebi/Yuki Wezerfortt
meus deuses do olimpo, é perfeitooo, nossaaa, ameii.
ResponderExcluirNyaaaah muito obrigada ^^ Fico feliz que tenha gostado. O segundo capitulo sai segunda ( ou seja amanhã ) espero que goste dele também ^^
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