14 janeiro 2015

Meu Assassino



   Capítulo I












   - É um trabalho fácil. – disse a voz abafada do celular Samsung galaxy s5 de cor preta, que um rapaz encapuzado segurava ao ouvindo por dentro do capuz da blusa também preta, calça jeans e tênis vans cinza com detalhes mais escuros.
    - Agora vai poder dizer o que tenho que fazer? – a voz saiu firme no ar gélido da noite, mas exatamente por volta das 23:00 horas.
      O rapaz bem agasalhado olhava ao redor, a rua estava bem movimentada para a hora em que estavam. Cruzou as pernas remexendo os pés incomodado com a demora.
     - S-sim. Aquela empresa em que pedi para investigar a algumas semanas, é lá o seu trabalho. Os arquivos que quero devem estar no andar do chefe. Pegue os arquivos e faça o que faz de melhor. – soou baixo a voz masculina no celular.
     Os olhos cor azul real reviraram, os lábios finos levemente rosa sorriram.
      - Já transferiu o dinheiro? – falou puxando a mochila que estava ao seu lado. Abriu retirando de lá o notebook vermelho purpura e o colocando no colo, digitou a senha abrindo a área de trabalho, na barra de tarefas abriu a pagina da conta para constatar o pagamento.
       - S-sim, claro. Acabo de fazer a transferência. – a voz receosa respondeu.
        - Hm. – murmurou, digitou algumas coisas entrando na conta. – Vou conferir. – falou esperando os dados da conta se atualizarem.
        - Tudo bem. – a voz no aparelho era visivelmente preocupada.
        - Amor, não vai para cama? – uma voz feminina ao fundo pode ser ouvida.
       - Cl-claro meu amor – respondeu o outro. – Já estou indo. – disse dispensando a mulher.
       - Sua mulher sabe o que está fazendo? – perguntou provocante.
       - Ela não presa saber. Ela me apoia. – respondeu. O rapaz sorriu.
      - Sei. – os dados se atualizaram os numero antes com cerca de mais de 5 milhões, ultrapassavam agora os 25 milhões. – Não recebi nada aqui. – soltou ouvindo o desespero do homem do outro lado da linha.
      - Co-como assim? Eu .... eu ... – sua voz sumia a cada segundo. Podia até imaginar o  homem ficando branco. Sorriu.
      - Fique tranquilo. O dinheiro veio. – riu baixo. Não pode resistir pregar uma peça no homem. Ouviu-o suspirar de alivio.
      - Rha, rha ... Vo-você é engraçado. Quase me matou. – falou a voz tremula. Fechou o notebook o colocando novamente na bolsa.
      - É a minha especialidade não é?
      - Sim, claro. Quando vou receber os arquivos?
      - Só não durma. Entregarei os arquivos na sua casa quando terminar.
      - Esp.
       Desligou antes de poder terminar de ouvir o homem reclamar. Deslizou a mão até o bolso da blusa, colocando o aparelho lá. Puxou a bolsa a colocando no ombro assim que se levantou. Andaria alguns quarteirões e estaria no seu destino. Caminhou pela pequena multidão do centro da cidade, até a frente da corporação. Um prédio de 13 andares, bela fachada, bem iluminada. Suspirou. O porteiro de plantão já estava cochilando.
     - Não tem jeito mesmo. – murmurou revirando os olhos. Já vinha observando o local a 2 semanas e foi o máximo para saber a rotina do prédio. Hoje por sorte, era o turno do porteiro mais velho. De acordo com o que tinha visto sobre o homem, sairia para ir ao banheiro exatamente naquele instante.
       Sorriu.
     O homem se levantou despreocupado e seguiu para os fundos, onde era o banheiro.
      - Hora do show. – sussurrou. Passou a bolsa para frente tirando de lá uma mascara e a colocou, assim como as luvas de couro preta. No bolso de fora da bolsa retirou um pequeno pen drive e um tablete. Voltou a bolsa nas costas e atravessou a rua, subindo a pequena escada que dava acesso a portaria. Entrou pela porta que já estava aberta, vendo o painel de controle do sistema.
      Ainda tinha alguns minutos até o velho voltar. Conectou o pen drive ao computador, abriu e executou o vírus que ele mesmo havia feito. Com isso teria o controle do sistema pelo tablet. Assim que o vírus entrou no sistema um sinal foi dado no aparelho, agora ele estava no controle. Digitou algumas coisas e as câmeras pararam de filmar, mas o horário continuava a correr. Desconectou o pen drive, passou pela porta seguindo para o elevador. Com os dedos cobertos apertou o botão e as portas se abriram, entrou indicou o andar que queria e elas se fecharam.
     Um estalo anunciou que havia chegado ao seu destino, as portas se abriram e ele passou.
     Tranquilo caminhou pelo corredor de carpete preto até conseguir acesso a imponente sala do chefe da corporação.
      - Disse que não queria ser incomodado. – a voz do homem atrás da mesa ecoou pela grande sala. Continuou a andar até a poltrona a frente da mesa. Retirou a mochila a deixando no chão e se sentou colocando os pés sobre a mesa. – Quem pensa que é? Retire esses sapados imundos da minha mesa! – esbravejou o homem bem vestido sem o olhar. Como não recebeu respostas levantou devagar os olhos para a figura mascarada a sua frente. – Quem é você? Como entrou aqui? – perguntou olhando o rosto parcialmente coberto pela mascara escura, apenas os olhos azuis eram vistos.
       - Você tem bons funcionários. – começou sarcástico com a voz alterada pela mascara. – Que bom sua vida estar nas mãos deles.
       - O que quer dizer? – soltou começando a deslizar os dedos para perto do telefona na mesa.
      - Não adianta.  –soltou. – Eu estou no controle agora. Já desliguei a linha do telefone para não sermos incomodados.
      - O que quer de mim? Dinheiro? Eu tenho. Quanto quer? É só dizer que pago. – dizia firme.
      - É uma oferta e tanto, mas ..... eu já fui pago.
      - E quanto recebeu? Eu pago o dobro, não, o triplo, é só dizer. – disse, sua voz imponente agora começava a dar vestígios de preocupação. O homem já imaginava quem ele era. A muito tempo já via em noticias o assassino de aluguel mas bem sucedido. Seus assassinatos eram perfeitos e cruéis.
       - Não quero seu dinheiro roubado. – soltou. – Sei que você roubou alguns arquivos para conseguir milhões com o projeto. É feio fazer essas coisas meu caro. Acho que a pessoa de quem roubou ficou um pouco, digamos, chateado. – disse vendo a figura ficar pálida.  – Senhor, já deve estar imaginando o porque de eu estar aqui. – tirou os pés da mesa acomodando-se, puxou a mochila para mais perto.
      - Olha.
      - Não dificulte as coisas, tudo bem? Vamos ser rápidos, já passam das 23:30 e ainda tenho trabalhos da faculdade para fazer. – disse vedo o homem se levantar. – Não corra.

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    Calmamente caminhou pela entrada do prédio, o porteiro havia ido novamente ao banheiro. Entrou na sala repetindo o processo, mas agora retirava o vírus do sistema, as câmeras voltaram a funcionar normalmente. No pequeno quadro no alto da tela estava o chefe, sua obra prima. Sorriu. Saiu da sala e do prédio caminhando pela calçada, a alguns quarteirões estava estacionada sua moto Yamaha r1 mzf preta. Pegou as chaves, ligou a moto e saiu pelas ruas. Guiou até chegar a casa, parrou a moto, pegou s mochila e o celular discando alguns números, caminhou até o portão.
     - Alô – ouviu a voz masculina sonolenta.
     - Não me lembro de ter dito para dormir.
     -Hãm? O-onde você está? – perguntou baixo.
     - No portão da sua casa.
     - Espere ai, vou abrir.
       Desligou, após alguns minutos a porta da frente da casa foi aberta, o homem vestido com um sobre tudo branco caminhou até ele com as chaves na mão, abriu o portão.
       - Seus arquivos. – disse com a voz prejudicada pela máscara que ainda usava. Estendeu uma das mãos com alguns envelopes grandes e uma sacola.
       - O que é essa sacola? – perguntou pegando a encomenda.
       - É só um presentinho pra você. Para saber que o trabalho foi bem feito. – disse vendo o homem querer abrir a sacola. - Não abra agora. Deixe para quando entrar.
       - Tudo bem. – respondeu.
       - Foi bom fazer negócios com você. – falou o mascara se virando e indo até a moto, que ligou e saiu. O homem logo trancou o portão novamente e entrou. Seguiu até a cozinha acendendo a luz, sentou-se na cadeira colocando os arquivos na mesa. Pegou a sacola escura a colocou na mesa, respirou fundo e abriu. Seus olhos arregalaram, teve ânsia de vomito e se conteve para não gritar. Lá dentro estava o presente que o rapaz havia dito. Um bilhete dizia para que depois que visse, queimasse e jogasse as cinzas pelo ralo. Dentro do saco estavam os olhos do ladrão que roubou sua ideia.













    Continua ...












 Aviso: Esta fanfiction pertence a Yebi/Yuki Wezerfortt

2 comentários:

  1. meus deuses do olimpo, é perfeitooo, nossaaa, ameii.

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    Respostas
    1. Nyaaaah muito obrigada ^^ Fico feliz que tenha gostado. O segundo capitulo sai segunda ( ou seja amanhã ) espero que goste dele também ^^

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