19 janeiro 2015

Meu Assassino


Capitulo II










     ´´- Hoje de manhã foi encontrado o corpo do chefe de uma das mais famosa corporação do mundo. O Chefe foi encontrado pelo faxineiro no próprio escritório. O corpo do homem foi encontrado ao lado da mesa de bruços, com indícios de tortura. O mais impressionante foi que ao virar o corpo o homem estava sem os olhos. Esse seria mais um dos casos do serial killer ainda não resolvido? Muitos dizem qu. ``




       - Desliga essa coisa. Que horror. – disse jovem ao volante do uno miller. Os cabelos negros foram presos em um coque na tentativa de amenizar os cabelos no rosto. Junto com os cabelos balançava também a blusa regata branca que usava, as pernas mesmo que com um minúsculo short jeans suavam. No rosto o óculos escuro depositado acima da franja que agitava-se os olhos tão negros quanto os cabelos. – Qual é Nubi, vai ficar ouvindo essas coisas até a gente chegar? – repreendeu a jovem que estava ao seu lado. Ao contrario dela a jovem usava uma saia de pano leve florida até os joelhos, em tons suaves, blusa de manga pequena azul, os cabelos ondulados e ruivos desciam livres até os ombros. No rosto com algumas sardas o óculos escuro escondia os olhos verdes que se sentiam agredidos pela forte luz.
      - Desculpe. – disse cabisbaixa a ruiva.
      - Logo vamos chegar. Coloque alguma musica até lá. – sugeriu a morena, atenta ao transito. Se continuassem assim chegariam na universidade logo logo.

     Assim como esperava, logo avistaram o grande campus onde viveriam. Lotado de pessoas e carros, foi um pouco complicado para estacionarem. Assim que o fizeram desceram do carro para pensarem como levar todas aquelas coisas até seus quartos.
     - Acho que paramos um pouco longe de mais. – comentou a ruiva olhando ao fundo os dormitórios.
     - Não brinca? – ironizou a morena desanimada. – Acho melhor a gente pegar só o necessário e irmos encontrar nosso quarto. Assim que o encontrarmos nos acomodamos e depois voltamos pra pegar as outras coisas. – disse se virando, abriu o porta mala retirando de lá algumas coisas para ela e para a outra. – Olhe na minha carta o numero do nosso quarto.
      - Oky. – respondeu pegando o papel no porta luvas do carro. O abriu vasculhou rapidamente com os olhos até encontrar o numero. – 696. – respondeu pegando algumas coisas também.
      - Então vamos.

      Caminharam pela multidão até os dormitórios, todos os corredores e escadas estavam lotados de futuros universitários e seus familiares se despedindo. Andaram olhando as portas enumeradas até encontrarem o quarto.
    - Graças a Deus. – exclamou a morena abrindo a porta do quarto junto com outra. – Quê isso? – gritou assustada ao ver outra morena no quarto.
     - Que foi companheira de quarto? – falou sorridente a outra.
     - Companheira? – juntas exclamaram surpresas. – Você não disse que éramos no mesmo quarto Nubi? – perguntou a morena.
     - S-sim. – respondeu procurando sua carta de admissão. – Aqui. Quarto 696. – respondeu a ruiva mostrando a carta as outras duas.
     - Nubi ... – começou levemente irritada a morena. – por Deus, a carta está de cabeça pra baixo. Seu quarto é o 969. – exclamou nervosa, vendo os olhos da outra se arregalarem.
      - Como? – gritou, voltando a carta pra si. Estava tão ansiosa enquanto arrumava as coisas para partirem que nem ao menos prestou atenção neste detalhe. Estava lá 969 em vez de 696, como pode ser tão distraída. – Não.  – murmurou triste. -  Ketri, e agora? – questionou.
     - Agora nada, né Nubia. – falou a outra. – Vou colocar minhas coisas aqui e vamos procurar seu quarto. – soltou colocando as coisas que tinha nos braços sobre a cama. – Vamos. – chamou voltando a entrar no mar de pessoas.

      Depois que haviam pegado o jeito não foi tão difícil encontrar o quarto da ruiva. Em questão de tempo o encontraram aliviadas.

    - Até que não foi tão difícil. – comentou a ruiva parada em frente a porta.
     - Verdade. – respondeu. – Não vai abrir não?

    O movimento daquele corredor tão era tanto. A maioria das pessoas já estavam acomodadas em seus quartos. Antes mesmo que poderem abrir a porta, ela mesma se movimentou. Lentamente foi dando visão a figura que a abria. Alto, pele branca, vestia calça jeans e blusa regata vermelha que mostrava o porte atlético que tinha, cabelos negros e olhos azuis. Muito azuis. Hipnotizantes.
     
    - Sim. – começou o moreno despertando-as.
    - Que droga. – murmurou a morena. – Deveria errar de quarto também. – concluiu vendo o rapaz sorrir timidamente.
    - Então é você a minha companheira de quarto? – disse ele a ruiva.
    - Sim.
    - Que bom que chegou. Tomei a liberdade de já arrumar as minhas coisas, espero que não te incomode. – disse terminado de abrir a porta, dando passagem para que pudessem ver o quarto. Não era tão grande. Duas camas, duas mesas para fazerem as tarefas, janela ao centro, guarda roupas, porta ao lado que dava ao banheiro.
     - Não. Não me incomodo. – falou ainda na porta.
     - Ah. Deixe-me ajuda-la. – soltou pegando algumas coisas que ela segurava e as colocando sobre a cama feita.
     - Pensei que homens e mulheres teriam quartos separados. – comentou a ruiva pensativa.
      - Pra que está reclamando? – repreendeu a morena.
      - Nos somos o resto. – começou. – Isso sempre acontece. Os quartos são bem divididos mas as vezes acontece de sobrarem alunos. Então eles fazem isso. – explicou. – Este ano somos nós.
       - Hmm. Parece natural pra você. – disse a ruiva o vendo sorrir.
       - Sim. No ano passado acabei ficando sozinho.
       - Então você está a um ano aqui? – perguntou a morena.
       - Sim.
       - Quantos anos tem?
       - 24.
       - Seu nome?
       - Ketrine. – repreendeu a ruiva.
       - Que foi?
       - Tudo bem. – amenizou rindo. – Teria que dizer cedo ou tarde. Me chamo Demetrion Fousseal. Mas por favor me chamem de De. Definitivamente odeio meu nome. – concluiu timidamente.
        - Por mim tudo bem. De. – exclamou a morena. – Sou Ketrine Hollt. 24 anos. – disse cumprimentando-o. – Pode me chamar de Ketri.
        - Me chamo Nubia Wezerfortt. 24 anos também. – anunciou-se também. – Pode me chamar de Nubi, se quiser.
        - Ótimo, Ketri e Nubi. – disse sorrindo. – Sejam bem vindas a universidade.
        - Obrigada. – responderam juntas. – Acho melhor eu ir andando. Ainda tenho que pegar minhas coisas. – continuou Ketrine sorrindo. – Não se esqueça de pegar as suas também, Nubi. – lembrou se despedindo.
        - Oky. – respondeu e logo não podia ver a amiga mais. Seu coração apertou. Ficar sozinha com um completo estranho era ...... estranho. A porta continuava aberta e eles parados. Talvez tentando assimilar. Querendo ou não estariam juntos durante um bom tempo, anos na verdade. Os olhos verdes espiaram o rapaz ao seu lado. Ele era bem bonito mesmo, os olhos eram levemente puxados, talvez fosse asiatico, mas musculoso do que havia percebido quando se viram antes. Parecia calmo, com certeza seria um bom companheiro de quarto. Ela quem havia saído no lucro, afinal ele já estudava a um ano na universidade, já deveria a conhecer de olhos fechados, isso seria bom, assim ele poderia ajuda-la nos primeiros dias. Mas por outro lado, isso seria ruim. Assim como ele poderia a ajudar, poderia também a querer fazer mal, se aproveitando da amplitude da universidade, ou até mesmo poderia a abusar ali mesmo, no quarto.
     Um arrepio percorreu pela sua espinha, não seria bom ficar pensando nessas coisas.
  
     - Não se preocupe. Não farei nada com você. A menos de queira.  – falou sem olha-la. – Vou pegar algo para comermos. Não vai querer ir ao refeitório com essa bagunça. – disse procurando algo no chão. Logo encontrou, eram seus chinelos. Os vestiu e pegou um cartão que estava sobre a mesa. – Quer algo em especial? – perguntou já na porta.
      - Não, obrigada. – respondeu ainda tentando controlar seus pensamentos.
      - Tudo bem. Volto logo. – soltou saindo do quarto.

     Agora estava sozinha. Recuperou-se e então pode olhar melhor para o quarto. Estava bem arrumado. Ao lado direito estavam as coisas dele. Alguns livros, cadernos e canetas sobre a mesa escrivaninha. Virou-se, suas coisas estavam sobre a cama. Suspirou. Sua vida iria mudar agora.













   Continua ....

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