08 fevereiro 2015

Sentidos - Capitulo VI







    Depois da Tempestade




    - Você está muito bonita assim Kirino.- soltou uma mulher rodeada de crianças. Ela a olhava sorrindo, verdadeiramente a pequena de cabelos rosas estava muito linda, com aquele vestidinho verde claro, sapato e laço no cabelo.
  - O.Obrigada, professora. – respondeu tímida a pequena.
 - Vá lá junto a Shindou. Logo vamos começar com o ensaio. - A mulher falou tentando dar alguns passos, já menina por sua vez, caminhou receosa até onde um garoto de cabelos marrons acinzentados se encontrava com uma garota.
  - Que absurdo não acha? Eu deveria ser a Julieta. – retrucava a outra garota para o menino que não a dava importância. Antes mesmo que pudesse falar mas alguma coisa o menino se virou dando com a rosa que os olhava.
  - Nossa Ran. – seus olhos brilhavam. A menina estava linda. Seu coração pulou em seu peito o que o fez levar a mão a blusa preta para tentar o segurar.
  - Está bem Shin? – perguntou a rosa preocupada.
 - Si.Sim. – respondeu sorrindo. Ela estava linda mesmo. Agora de mais perto podia ver melhor. Muito bonita e ainda só tinha 10 anos.
 - Que bom que você quem é o Romeo.  – começou a garota.
 - Ah é? Porque? – Questionou.
 - Não sei se teria coragem de falar essas coisas para outra pessoa. – respondeu rindo. Uma risada gostosa, que o moreno correspondeu.
 - Eu já não penso assim. – começou e andou até mais perto da garota. – Que bom que você é a MINHA Julieta. ­– disse baixo ao lado do ouvido da rosa, que estremeceu. Ele havia dado ênfase no ´´minha``? – Quando crescermos e eu herdar a empresa dos meus pais você vai ser minha Julieta, não é? – perguntou fitando os obres mar na face vermelha da garota.
   - Não diga bobeiras Shin. – respondeu rindo nervosa com a conversa.
   - Crianças, vamos começar com o ensaio de hoje. - gritou a professora chamando a atenção de toda a classe. – Paramos na parte em que Romeo e Julieta .....










    O carro entrou pelos portões da mansão Shindou e parou perto da entrada. O motorista saiu apresado e abriu a porta para que o moreno saísse com a rosa no colo. Os ternos do motorista junto a blusa do moreno ajudavam a proteger do frio no caminho.
    Entraram rápido na casa sem dizer nada. O moreno subiu a escadaria sendo seguido por algumas empregadas. Foi direto ao seu quarto. Entrou e fechou a porta.
     - Vou arrumar o banho para você. – falou a colocando na cama, seguindo para o banheiro.
     Enquanto o moreno enchia a banheira e arrumava as coisas para o banho da jovem, a rosa se encolhia, seu corpo doía. Não acreditava que tinha passado por isso. Sonhava com o dia que seria só de uma pessoa, mas agora estava tudo acabado.
      Voltou a si quando sentiu a mão quente do moreno em seu ombro.
      - Vem, está pronto. – falou quase em um sussurro. Se sentia mal por ela, seu peito doía. A pegou no colo novamente, queria poder a proteger, teria que ter a protegido a todo custo. A ajeitou no colo e começou a caminhar. Ela parecia tão pequena nos seus braços, se tivesse sido com ele ..... Se fosse com ele a primeira vez dela .... Espera. Porque mesmo ele estava pensando nisto? Parou. A colocou em uma cadeira e a olhou. Estava cabisbaixa.
      - Bem ... – começou. Tinha em mente a ajudar a se limpar mas sua mente não estava dignamente limpa. – Vou chamar alguém para te ajudar. – diz já saindo, encostou a porta e caminho até a do quarto que estava fechada, a abriu e saiu. Avistou uma das empregadas no corredor, foi até ela. – Entre no meu quarto e ajude Kirino a se limpar. – ordenou já descendo as escadas no hall principal. Parou quando se viu diante a pia da cozinha. Ficou ali parado com seus pensamentos. Não entendia o porque de serem nem um pouco sensatos com a ocasião.
       Sempre gostou da rosa. Mas agora que estavam grandes seus sentimentos pareciam diferentes. – No que está pensando Takuto? – se questionou passando as mãos nos fios acinzentados. Não era momento para pensar nisto.









       No andar de cima, Kirino ainda estava sentada aonde o moreno a havia colocado. Percebeu que alguém estava a porta. A jovem empregada a olhava com pena. Aqueles olhos que ela mais odiava. Não precisava deles sobre si.
        - Não preciso de ajuda. – falou firme sem a olhar.
        - Mas, mestre Shin...
        - Não me interessa. Não preciso de ajuda. – gritou assustando a mesma que logo saiu do quarto.
       Bufou.
       Retirou o terno do motorista, o colocando ao seu lado, no chão. Se levantou com dificuldade retirando a blusa do moreno. Sentiu o cheiro dele. Era bom.
        Começou a entrar na banheira aos poucos. A água parecia a queimar. Arfou, quando se afundou por completo. A banheira começou a ser tingida pelo tom vermelho. Assustou. Uma lágrima solitária correu por seu rosto e logo em seguida mais e mais vieram. As lembranças lhe atormentavam. Queria gritar. Queria esquecer tudo que passou naquele lugar.
        Parou de se ressentir e começou a se avaliar. Ao fazer isso o tom avermelhado na água cristalina aumentava. Começou aos poucos a se esfregar, para tirar tudo daqueles nojentos, queria se livrar daquilo tudo. Queria acabar com isso e poder ficar um pouco nos braços do moreno.







   - Mestre Shindou ....
      Uma voz o despertou. Se virou e deu com a empregada que havia mandado ajudar a rosa.
    - O que aconteceu? – perguntou se aproximando dela.
    - Mestre Shindou ela ... ela não quis ajuda. – disse um pouco envergonhada. Será que ele não percebia?
     - Como não? – questionou-se. Foi então que sentiu um vento gélido contra sua pele. Assustou-se ao dar conta de que Ran havia ficado com sua blusa quando chegaram em casa e depois não se vestiu novamente.
      Os olhos da moça a sua frente corriam pelo seu peito definido. Sem dizer nada saiu da cozinha em direção ao quarto. Colocaria uma blusa e aproveitaria para ver como Ran estava.
       Subiu as escadas, andou até a porta e entrou. Verificou se ela ainda estava no banho, não viu nada. Entrou, foi até o guarda-roupa procurou uma blusa, achou uma azul e pôs-se a coloca-la, fechando o armário. Parou quando ouviu a porta do banheiro se abrir. Nem respirou.
     - Shin. – Ouviu a voz fraca da jovem. Não respondeu. Ficou parado de costas para ela.– Shin ....
     - Vim pegar uma blusa, já estou saindo. – Respondeu rápido, dando alguns passos ainda de costas para ela e indo em direção a porta.
     - Shin. – Chamou a rosa.
     - O que foi? – respondeu sem parar os passos.
      - Você pode ficar aqui? – a voz saiu manhosa, era um pedido. – Não quero ficar sozinha. – continuou. – Por favor.
       - Bem ... – começou sessando os passos.
       - Por favor. – interrompeu fazendo o moreno suspirar. Alguns segundos o moreno acenou com a cabeça sem se virar. – Obrigado. – disse começando a andar. O moreno se mantinha na mesma posição. Sorriu. – Shin. – O chamou.
   - Sim? – respondeu.
  - Poderia ver alguma coisa pra que eu vista?
   - Ah! Claro. – disse caminhando, foi até o guarda-roupa, abriu uma das muitas gavetas e de lá tirou um conjunto de roupa. – Tenho só essas. É da última vez que esteve aqui. – Respondeu entregando a ela.
 - Obrigado. – respondeu a pegando. O moreno se virou e ela pode vestir a roupa. Depois de vestida em silêncio se sentou aos pés da cama, observava o moreno a sua frente. – Shin... – chamou fazendo ele se virar. As roupas estavam um pouco curtas agora, tenteou desviar o olhar, mas ela dava tipinhas de leve no espaço ao seu lado, chamando o moreno para se sentar. O que ele obedeceu.
 Ficaram ali parados por um bom tempo. Visivelmente envergonhados, mas por que estavam assim mesmo?
 - Me desculpe Ran ....  –começou o moreno. – Se eu pudesse fazer alguma coisa por você. Eu faria qualquer coisa. Qualquer coisa, pra você não ficar assim.
 - Qualquer coisa mesmo?  - respondeu ela sem se virar.
 - Sim Ran, qualquer coisa. Não te quero ver assim. Por favor é só pedir que eu faço. – concluiu agora procurando os olhos azuis da jovem.
 - Então me faça esquecer o que aconteceu Shin. – soltou ainda sem o olhar. Os olhos vermelhos procuravam entender o que era esse pedido.
 - Eu faço Ran. Me diz o que você quer. Quer sair? Ir a algum lugar? Não importa é só dizer que eu faço. – disse.
  - Não precisa me levar a lugar nenhum. Faça aqui mesmo. – se virou para encarar os obres escarlates. – Shin. Me faça esquecer o que passei. Por favor. Se for com você eu tenho certeza que posso esquecer o que passei lá. Por favor..... por favor, Shin. – implorou o encarando, os olhos sobressaltados de surpresa. Era isso mesmo que ele havia escutado? Ela queria .... queria que ele a fizesse esquecer o que havia passado com aqueles caras? Com ... com ele?
       - Ran .... – soltou respirando fundo. Se era isso que ela queria ele faria. Faria ela se esquecer por completo o que havia passado nas mãos daqueles cretinos. – Tudo bem. – disse se aproximando mais do rosto agora vermelho dela. Levou a mão direita ao rosto da mesma e então selou seus lábios. Já a tempos vinha desejando a rosa para si e agora era a hora de faze-lo. Enquanto seus lábios brincavam, Shindou se permitiu percorrer mais um pouco o corpo pálido da jovem. Levou a mão para o pescoço dela, descendo para o braço e em seguida para a cintura fina a puxando para mais perto.
  - Ah .. Shin .... – sussurrou quando se separaram por falta de ar. Seus olhos estavam fixos, repletos de desejo e luxuria.
  - Prometo te fazer esquecer tudo. – disse começando a depositar vários selinhos pelo pescoço da rosa, que gemia em resposta. Empurrou de leve a jovem a fazendo deitar na cama e então voltou ao que estava fazendo. Depositava beijos do pescoço até a divisão dos seios médios e fartos, então voltava ao pescoço subindo para a orelha esquerda, mordiscava e voltava ao caminho novamente.
   Aquilo o estava tirando do serio. Queria começar devagar, mas já estava perdendo a cabeça. Sem perceber a rosa mudou suas posições, era a vez dela.
   Por cima dele se sentou em suas coxas, o mais próximo possível do membro ereto e pulsante do rapaz. Passou então a retirar a blusa, fazendo questão de mexer o quadril em um breve showzinho. Não tirava os olhos do moreno que vez ou outra se contraia com os movimentos. Ficou de pé o suficiente para tirar o mini short que usava ficando somente com a calcinha branca, viu os olhos do rapaz se arregalarem e voltou a se sentar novamente entre suas pernas. Colocou as mãos por baixo da camisa do moreno começando a acaricia-lo, fazendo impulsos com o corpo inteiro, indo e voltando em cima dele. Shindou gemia se não fizesse alguma coisa chegaria ao ápice sem nem mesmo tirar a calça.
    Girou com ela rindo, ficando sentado em sua barriga, tomando cuidado para não soltar todo o peso sobre ela. Retirou o mais rápido que pode a camisa e então a calça, seu membro agora estava visível o que vez brilhar os olhinhos azuis.
   Voltou a depositar beijos pelo corpo da rosa, mas desta vez seguia o caminho até o cós da peça que guardava o que ele mais queria.
   - Ah .... Shin .... por favor ..... – sussurrou
     Não negaria, nem ele mesmo não aguentaria mais. Levou as mãos a ultima peça de roupa da jovem a retirando calmamente. Depois de dar um boa olhada nela retirou a sua também. Posicionou-se entre as pernas dela.
   - Vou entrar, tudo bem? – perguntou encarando o rosto desejoso da rosa, que sinalizou que sim com a cabeça, separou as pernas e as envolveu no quadril do moreno, aguardando.
    Lentamente começou a colocar membro latejante na entrada da rosa, que contraiu os olhos. Quando já estava todo dentro dela, começou a dar estocadas primeiramente gentis e devagar. Com forme os gemidos iam aumentando a velocidade das estocadas também aumentavam. Estavam em sincronia. Iam e viam em encontro um ao outro, gemiam, grunhiam chamando seus nomes.
   O moreno puxou os ombros da rosa a fazendo vir de encontro a si se sentando ao seu colo. Deslizou as mãos de seus ombros para o quadril a fazendo subir e descer, logo ela tomou a dianteira, aumentando a velocidade fazendo com que ele entrasse cada vez mais fundo.
  - Shin .... ah.... sh-shin..... ah ..... hmm ..... m-mas .... mas ... – pedia enquanto ele a voltou na cama, separou mais as perna da rosa e estocava mais rápido e fundo. Chegariam logo ao ápice. Pode sentir ela enrijecer os músculos em volta de si e intensificou as estocadas até chegarem juntos ao seu limite. A rosa gritou sentindo a essência do moreno entrando em si enquanto o moreno abafava o gemido entre o pescoço dela.
   Se retirou de dentro dela, puxando o lençol sobre eles. A puxou para mais perto, a abraçando forte, sentia a respiração ofegante dela contra seu peito.
   - Obrigado Shin. ­ - sussurrou abafada, lagrimas começavam a cair de seus olhos.
   - Ei.... não chore. – repreendeu o moreno a fazendo o olhar. – Saiba que eu sempre estarei aqui minha flor. Sempre. Não deixarei nada de mal acontecer a você. – disse acariciando o rosto da rosa que ainda o encarava. Selou seus lábios em um beijo terno. – Eu te amo. – disse
   – Eu também. Te amo, te amo muito Takuto. – falou se aconchegando nos braços do moreno.
   - Agora você é minha..... Julieta. – sussurrou fazendo a rosa sorrir. Ela sempre fora dele, desde quando se conheceram. Agora sim seria feliz. Agora sim teria alguém.













                                   - Já não me sinto só ...... mamãe.


















   ~ Fim ~


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